Petróleo opera em alta, com risco geopolítico, dado da API e dólar mais fraco


Os contratos futuros de petróleo operam com ganhos na manhã desta quarta-feira, após atingirem máximas em três semanas na sessão anterior, impulsionados pelo risco geopolítico, que pode prejudicar a oferta global. Além disso, hoje o dólar mais fraco em geral beneficia a commodity, bem como os números de ontem de estoques semanais nos EUA do American Petroleum Institute (API).

Às 8h26 (de Brasília), o petróleo WTI para maio subia 0,98%, a US$ 64,16 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio tinha alta de 1,05%, a US$ 68,13 o barril, na ICE.

Na terça-feira, os preços do petróleo subiram mais de 2%. Uma reunião entre o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou a expectativa de uma linha mais dura contra o Irã.

Os EUA e a Arábia Saudita têm criticado o acordo internacional de 2015 para conter as ambições nucleares do Irã. Trump já ameaçou abandonar a iniciativa e impor novas sanções ao país persa. Isso poderia representar um impacto considerável para um dos maiores membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), segundo analistas. “Participantes do mercado mudaram o foco da crescente produção dos EUA para os riscos à oferta”, disseram analistas do Commerzbank.

Nos EUA, o API informou após o fechamento de ontem que os estoques de petróleo bruto do país recuaram 2,7 milhões, na semana encerrada no dia 16. Os estoques de gasolina caíram 1,1 milhão de barris e os de destilados, 1,9 milhão de barris. Às 11h30, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulga o dado oficial de estoques no país na última semana.

No câmbio, o dólar mais fraco em geral torna os contratos mais baratos para os detentores de outras moedas, o que apoia a demanda. 



Fonte: Dow Jones Newswires.